terça-feira, 21 de julho de 2009

A criatividade como motor de desenvolvimento

Prof. António Câmara
O presente ano foi nomeado como o Ano Europeu da Criatividade e da Inovação. Em ambiente de crise, torna-se urgente para qualquer sociedade encontrar soluções criativas que impulsionem a economia e que vão ao encontro das necessidades das pessoas. Por isso, o Lusofonias de hoje procura compreender a importância da criatividade no contexto do desenvolvimento global.

Para nos falar sobre este tema, o LusoFonias conta com o contributo do Professor António Câmara, Professor Universitário e Director Geral da Y-Dreams.



Na opinião do P. Tony Neves:


«Bento XVI acaba de publicar um documento importante sobre o desenvolvimento. Ouso destacar algumas das passagens mais significativas:

‘O amor é uma força extraordinária que impele as pessoas a comprometerem-se, com coagem e generosidade, no campo da justiça e da paz’.

‘Querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade’.

‘Ama-se tanto mais eficazmente o próximo quanto mais se trabalha em prol de um bem comum que dê resposta também às suas necessidades reais’.

‘O desenvolvimento autêntico deve ser integral, quer dizer, deve promover todos os homens e o homem todo’.

A cauda principal do ‘subdesenvolvimento é a falta de fraternidade entre os homens e entre os povos. A sociedade, cada vez mais globalizada, torna-nos vizinhos mas não nos faz irmãos’.

O objectivo principal do desenvolvimento era, para Paulo VI, fazer sair os povos ‘da fome, da miséria, das doenças endémicas e do analfabetismo’. Hoje, em muitos países pobres, ‘a fome ceifa ainda inúmeras vítimas Eliminar a fome no mundo tornou-.se, na era da globalização, também um objectivo a alancar para precaver a paz e a subsistência da terra’.

‘Na época da globalização, a actividade económica não pode prescindir da gratuidade que difunde e alimenta a solidariedade e a responsabilidade pela justiça e o bem comum, em seus diversos sujeitos e actores’ – escreveu Bento XVI nesta encíclica social.

Em tempo de crise económica e financeira, o desenvolvimento, para que seja humano e integral, tem de assentar sobre valores de fundo: a justiça e o bem comum. A criatividade é exigida para que as boas teorias sem convertam em práticas que construam mais solidariedade e fraternidade. Bento XVI aponta caminhos. Há que percorre-los.»


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