domingo, 26 de agosto de 2007

Vale a pena ouvir…

… E recordar o programa Igreja Lusófona (antigo Luso Fonias) de 19 de Fevereiro de 2005. Com uma emissão intitulada “Novas formas de amar” contámos com a presença de Juan Ambrósio, professor na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.

Foi um programa dedicado ao amor. Aos diferentes tipos de amor e formas de amar. À ideia que temos de compromisso e entrega ao outro. Vale a pena ouvir




Segue o comentário do Pe. Tony Neves:

«Os tempos e os lugares foram definindo, ao longo da história, formas de amar que as próprias sociedades legitimaram. As religiões também exerceram algum papel e basta pegar nos livros de moral das diferentes religiões e confissões para percebermos quanto a questão do amor, da sexualidade e da família ali estão presentes.

Mudam-se os tempos e mudam-se as maneiras de estar na vida, na história bem como as concepções de família, as opções de vida amorosa e respectivas manifestações de ternura e de amor.

Os tempos que correm apontam para mais abertura, mais liberdade pessoal e menos aceitação de imposições por parte das leis dos Estados e das Religiões. Muita gente considera que decisões que tenham a ver com o amor e a sexualidade são do foro íntimo de cada um e ninguém tem, por isso, o direito de ingerir nestes assuntos privados.

Mas há questões que se colocam. Algumas delas com implicações jurídicas sérias. Por exemplo, o casamento de homossexuais ou a adopção feita por casais homossexuais têm implicações grandes a muitos níveis. Daí que continuem a existir grandes discussões em torno deste tema que se tornou bandeira por parte de alguns partidos e organizações cívicas. Há também discussões sobre o conceito de família. D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, já disse publicamente que a família é um conceito que tem o conteúdo que tem e é uma usurpação chamar famílias e outras formas de agregado que não sejam a clássica.

Enfim, dentro de um espírito de tolerância, haja a coragem política e social de respeitar toda a gente sem ceder a pressões, vindas de quem vier, no sentido de legitimar maneira de ser e de estar na vida que atentem contra a dignidade que as pessoas têm direito a ver reconhecida. No resto, haja liberdade, seguindo a grande máxima do filósofo Santo Agostinho que dizia: ‘no essencial unidade; no acessório liberdade; e em tudo, caridade’.»

Ruído na comunicação?

Quantas vezes falamos e não nos entendem? Ou não querem entender! Há dias em que o que comunicamos, ou o que comunicam connosco, parece estar cheio de ruído. Não há empatia! Ou então há teimosia…








Em Portugal dispensam apresentações, estão por todo lado, com as suas piadas na boca de muita gente… Estão a ser um sucesso! Mas há também quem não suporte a sua ousadia. Ricardo Araújo Pereira, José Diogo Quintela, Tiago Dores e Miguel Góis são o Gato Fedorento. Quatro amigos, dois deles da área da comunicação social, que passaram a pôr no papel e no ecrã as suas ideias e opiniões… sempre com humor, claro!




Um post para descontrair! Cheira a bafio. Humpf… ou será mofo?!?!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Angola organiza Afrobasket 2007

O Campeonato Africano de Basquetebol em seniores masculinos teve início ontem no Pavilhão da Cidadela de Luanda. No total são selecções de 16 países que participam na maior prova continental da modalidade, que será disputada em cinco províncias angolanas até ao dia 25 de Agosto.









Angola acolhe o Afrobasket 2007, um justo prémio para um país que domina o basquetebol sénior no continente africano e que nos últimos anos conquistou nove campeonatos, dos quais os últimos seis consecutivamente. Nesta competição, estão presentes também as selecções de Cabo Verde e Moçambique.









Vamos torcer pelas equipas da lusofonia!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Um e-mail pelo desenvolvimento de África

Campanha procura pressionar Portugal durante a sua presidência da UE



A Rede África - Europa Fé e Justiça (AEFJN) deu um novo passo na campanha em favor de um verdadeiro desenvolvimento de África que poderá resultar dos Acordos de Parceria Económica (APE) entre a União Europeia (UE) e África.

Esta organização lançou já duas acções, dirigidas sobretudo a instituições, e que constaram de uma carta aberta ao Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal e de uma carta aberta ao Primeiro-Ministro de Portugal. O texto das cartas está disponível no site da antena portuguesa da AEFJN.

As duas acções foram apoiadas por cerca de uma centena de instituições portuguesas, da Igreja e da sociedade civil, que pedem o apoio das autoridades portuguesas para que os APE em discussão salvaguardem os interesses das populações africanas.

A antena portuguesa da AEFJN tem uma terceira acção, dirigida ao público em geral, que convida os portugueses a enviarem, individualmente e por e-mail, a carta ao Primeiro-Ministro José Sócrates, pedindo o seu empenho pessoal para que as desvantagens dos APE para as populações africanas sejam superadas e sejam asseguradas condições de desenvolvimento sustentável para os africanos.

A carta está disponível na Internet em http://www.portugal.aefjn.org/ e http://www.epa2007.org/. A rede AEFJN conta com o apoio dos portugueses em geral e dos internautas em particular para o sucesso desta acção em favor do continente africano.

A Presidência da União Europeia oferece uma oportunidade única para uma viragem nas negociações dos APE e assegurar que os direitos de milhões de pessoas pobres e os seus ambientes em África, nas Caraíbas e no Pacífico (ACP) são colocados em primeiro lugar.

A Presidência Portuguesa da União Europeia, que decorre entre 1 de Julho e 31 de Dezembro, tem agendada a II Cimeira Europa – África para os dias 7 e 8 de Dezembro com o fim de se acordar uma estratégia comum para, entre outros objectivos, integrar os países de África na economia mundial.

Há fortes pressões para que, durante a Presidência Portuguesa, se assinem os APE entre a UE e os ACP. É uma ocasião única para nos movimentarmos a favor da causa da justiça nas relações entre a Europa e a África.

A Rede África – Europa Fé e Justiça foi criada em 1988 por vários institutos religiosos e missionários. Hoje engloba 48 institutos que trabalham na Africa e na Europa e pretendem promover a justiça nas relações entre os dois continentes. Dispõe de um comité executivo e de um secretariado internacional com sede em Bruxelas, e de antenas nacionais em 11 países europeus.

Na sua acção de informação e advocacia, a AEFJN inspira-se na doutrina social da Igreja católica e tem como objectivo reunir e disseminar, entre as forças sociais e políticas europeias e africanas, informação sobre os dossiers mais relevantes das relações bilaterais entre a África e a Europa. Por isso, tem-se ocupado das questões relativas ao comércio, à alimentação e à saúde, ao controle do comércio das armas e dos recursos económicos na África.

A Antena portuguesa AEFJN apoia a campanha "Por Darfur, semear a esperança". Sendo uma rede a favor da justiça e da luta contra a pobreza, apoia igualmente a petição à Assembleia da República da Comissão Nacional de Justiça e Paz.