sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Igrejas em comunhão

A Igreja Católica dedica no mês de Outubro uma particular atenção ao mundo missionário, um mês destinado a promover a Missão como “urgência e prioridade».

Foi neste sentido que o Luso Fonias de 11 de Outubro se intitulou “Igrejas em Comunhão”, dando um foco especial ao VIII Encontro das Presidências Episcopais das Igrejas Lusófonas, que se realizou em Macau de 24 a 28 de Setembro.

Um encontro que constituiu um espaço de partilha sobre a realidade das Igrejas de cada país, na presente situação sócio-económica e política, e onde todos foram unânimes na urgência de acordar o espírito missionário católico.

Não perca a entrevista a D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa, sobre este encontro de partilha das Igrejas de cada país lusófono.



Na opinião do Pe. Tony Neves:

«Os Bispos católicos do mundo lusófono reuniram-se em Macau. Este encontro, na sequência de muitos outros que já aconteceram, teve a missão de criar mais comunhão, de continuar a construir uma ponte que une as comunidades católicas que, por esse mundo além, rezam em Língua Portuguesa. Há laços da história que faz sentido manter e aprofundar.

A Igreja, por natureza, é uma família em comunhão. Não tem fronteiras. Como cristãos, estamos todos unidos e solidários, lá onde tivermos que testemunhar a nossa fé. Tentamos fazer da vida quotidiana uma partilha contínua. Portanto, a comunhão não é uma opção mas uma exigência que é urgente tomar muito a sério.

Mas é verdade que há sintonias que se fazem mais facilmente. O espaço lusófono permite que a aproximação seja mais fácil e mais efectiva. No Comunicado Final deste encontro de Macau, os Bispos lusófonos propuseram-se a ‘proporcionar maior comunicação em rede, para permanente atenção aos factos, preocupações e desafios dos vários países/territórios; a criar uma bolsa de voluntariado nos diferentes campos, em correspondência com uma bolsa de necessidades, apresentadas pelas dioceses ou países; a incentivar possibilidades de formação de padres e de leigos, seja através do acolhimento a quem deseja aprofundar conhecimentos, seja pela disponibilidade de professores para leccionarem filosofia e teologia em escolas ainda carentes de ajuda exterior.

Estas e outras propostas vão ajudar a criar mais e melhor comunhão entre todos. Este é o caminho do futuro e há que seguir por ele.»




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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

CTT no combate à pobreza




Os CTT vão pôr a sua rede à disposição do combate à pobreza e à exclusão social. A partir de 1 de Dezembro próximo, os Correios de Portugal põem em marcha um projecto que, durante os próximos meses, permitirá a qualquer pessoa ajudar quem mais precisa de forma gratuita.



Este projecto é uma iniciativa dos CTT inscrita na sua política de responsabilidade social. Surgiu da constatação de que ninguém como os CTT tem capacidade para chegar a todas as localidades e a todos os habitantes do País.



Por isso, os Correios vão fazer um envio massivo de um folheto informativo por todas as casas do País. Esse folheto, que será acompanhado de um saco específico para o transporte dos donativos, informará a população sobre as instituições de solidariedade aderentes ao projecto e que tipo de bens necessitam.



Com esse esclarecimento em mente, bastará a qualquer pessoa deslocar-se a uma das quase 1000 Estações de Correio existentes de Norte a Sul do País com o seu donativo. Uma vez lá, ser-lhe-á fornecida gratuitamente uma caixa de transporte em cartão. O autor do donativo apenas terá de encher a caixa e escolher a instituição destinatária, entre as várias possíveis, sem precisar de indicar uma morada. Os Correios tratam do transporte e da entrega, de forma totalmente gratuita.



A lista de instituições de solidariedade social aderentes é uma lista aberta. Neste momento, os CTT estão em contacto com algumas dezenas de instituições, de carácter nacional e local. Está já confirmada a adesão de instituições como a Abraço, ACAPO, Acreditar, Ajuda de Berço, Ajuda de Mãe, Aldeia de Crianças SOS, Associação Portuguesa de Surdos, Casa do Caminho, Casa do Gaiato, Centro Helen Keller, Comunidade Vida e Paz, Cruz Vermelha Portuguesa, GIRA, FENACERCI, Liga Nacional Contra a Fome, Refúgio Aboim Ascensão e Associação Sol. Outras serão anunciadas nos próximos dias.



Os bens elegíveis para doação dependem das necessidades de cada instituição e das limitações logísticas e incluirão bens como roupa, calçado, agasalhos, artigos de higiene, brinquedos, produtos de limpeza, pequenos electrodomésticos ou de entretenimento, entre outros.



Para esta grande iniciativa de carácter nacional, os Correios vão disponibilizar não apenas os seus voluntários, de um universo de 16 mil trabalhadores, como a sua rede: quase 1000 Estações de Correios, 370 Centros de Distribuição Postal e 3702 veículos de transporte que, todos os dias, percorrem cerca de 240 mil quilómetros.



Este projecto dos CTT é complementado por uma iniciativa protagonizada por uma empresa detida a 100% pelos CTT, a PayShop, e que permite que qualquer cidadão faça donativos em dinheiro, a partir de um euro, em 4500 locais de todo o País: 3500 agentes PayShop e quase 1000 Estações de Correio.



É convicção dos CTT – Correios de Portugal que esta iniciativa permitirá democratizar a solidariedade e eliminar barreiras geográficas.




Cuidar dos avós

Diz o ditado que os avós são pais duas vezes. Se com os filhos havia alturas em que eram severos, com os netos são amorosos e fazem-lhes todas as vontades. Na maior parte dos casos, as melhores recordações de infância estão associadas aos avós, quer seja a contar uma história antes de ir para a cama ou num momento especial.

A experiência de vida dos mais velhos pode ser extremamente enriquecedora na nossa vida. No entanto, será que sabemos cuidar dos nossos avós? Será que os recompensamos pelo bem que nos fizeram?

Em Os Miseráveis, Victor Hugo dizia que: «A miséria de uma criança interessa a uma mãe, a miséria de um rapaz interessa a uma rapariga, a miséria de um velho não interessa a ninguém». A verdade é que todos querem viver mais, mas ninguém quer ser velho… E porque é que isto acontece? Porque motivo é que à palavra velho estão associados tantos preconceitos e tabus, se nos mais velhos há a sabedoria e a experiência da vida?

O Luso Fonias de 4 de Outubro contou com uma emissão dedicada aos nossos idosos. Não perca
a entrevista ao Professor Doutor José Ferreira Alves, representante em Portugal da INPEA – Rede Internacional de Prevenção da Violência Contra as Pessoas Idosas.



Na opinião do Pe. Tony Neves:

«O mundo não anda todo ao mesmo ritmo nem mostra o mesmo rosto. Assim, olhamos para um hemisfério norte envelhecido onde o nível de vida é, globalmente, alto e as estatísticas provam que há poucas crianças e jovens e muitas pessoas de idade avançada. No sul, a realidade mostra o contrário: são muitas as crianças e os jovens e, em termos percentuais, poucas as pessoas idosas. Este panorama poderia não dizer nada, mas tem tido consequências desastrosas, sobretudo a norte. Assim, são cada vez mais numerosos os casos de pessoas idosas que são mais ou menos abandonadas após anos e anos de dedicação incondicional às suas famílias. Na hora da chegada dos limites físicos e dependências várias, os poucos adultos e jovens da família acham-se impossibilitados de os manter em casa e os mais velhos ficam condenados a terminar os seus dias num lar qualquer para onde foram mais ou mais empurrados. Quem visita Lares de 3ª Idade percebe isto: os idosos estão lá porque as famílias não têm condições para os manter nas casas onde, muitas vezes, nasceram e cresceram e fizeram nascer e crescer os filhos. E não vale a pena fazer juízos de valor nem atirar pedras a ninguém porque, verdade seja dita, a maneira como se organizam as sociedades ocidentais não dão alternativas às famílias.

Mas, diante destes cenários com muita desumanidade á mistura, não há que vergar diante de fatalismos nem cruzar os braços. Há soluções. Há formas humanas e fraternas de cuidar dos avós sem os abandonar aos seus limites e debilidades do entardecer da vida. Se as famílias os puderem manter em casa, no ambiente de ternura onde eles se sentem bem, rodeados dos filhos e netos, será excelente. Se for necessário levá-los para espaços onde o acompanhamento é exigido, então que os filhos e netos não passam um ou dois meses (ou até mais) sem irem lá dar um abraço e dois dedos de conversa. O amor exige atitudes e não vale a pena escudar-se atrás do muito trabalho para fugir da responsabilidade que se tem de amar até ao fim aqueles que deram tudo, ou quase tudo por nós. Amar os nossos avós é, antes de mais e acima de tudo, um acto de justiça.»




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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Levanta-te e Actua!





Todos os anos o dia 17 de Outubro celebra mundialmente o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza. No ano passado, mais de 43 milhões de pessoas levantaram-se para exigir aos líderes mundiais que cumpram as suas promessas para acabar com a pobreza e desigualdade. Portugal contribuiu com mais de 65 mil vozes nesta iniciativa. Este é o terceiro ano consecutivo que a Pobreza Zero está na coordenação do evento em Portugal.





Serão três dias de actividade por todo o país, de 17 a 19 de Outubro, onde esperamos que mais de 100 mil pessoas estejam directamente envolvidas em acções. Todos os anos ficamos surpreendidos com a imaginação e capacidade de mobilização de tanta gente para o Levanta-te. Pelas experiências anteriores, a Pobreza Zero já contou com concertos de música, eventos de dança, eventos desportivos, manifestações e concentrações em torno de temas relacionados com a Pobreza, Educação, Igualdade, etc. É com muito orgulho que reconhecemos que somos o país com maior número de actividades em termos europeus.





É por tudo isto que o desafio de provar que quando temos altos objectivos a atingir, somos capazes de reunir a diversidade que todos e todas representamos, para lograr na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e feliz vai ser outra vez lançado este ano. Várias bandas, artistas, figuras públicas, organizações, escolas, etc., já demonstraram querer participar nesta actividade em Portugal, que será reportada para todo o mundo.








E tu? Vais ficar de fora?



Aceita o desafio!



Entra no website oficial do Levanta-te 2008.




Visita, manifesta-te, organiza-te e mobiliza-te para provarmos que:


SOMOS A PRIMEIRA GERAÇÃO QUE PODE ERRADICAR A POBREZA




Saber acolher outras culturas

O Ano Europeu do Diálogo Intercultural 2008 tem como lema "Juntos na Diversidade" e lança um convite a que todos participem activamente na nossa sociedade e ganhem consciência, racional e emocional, de que o diálogo intercultural é uma forma de apaziguar os nossos receios face ao desconhecido e de criar redes que nos aproximem no respeito e na aceitação mútua.

O Luso Fonias de 27 de Setembro contou com uma emissão dedicada à mobilidade humana e à integração de outras culturas. Não perca o apontamento das rádios parceiras do nosso programa, bem como a entrevista a Heidir Correia da Associação Cultural Moinho da Juventude, que nos falou da sua experiência e do trabalho desenvolvido por esta associação.



Na opinião do Pe. Tony Neves:

«Basta virar algumas páginas de qualquer manual de História para vermos como a mobilidade faz parte da vida humana. As pessoas vão-se movimentando por razões muito variadas: para fugir a guerras e perseguições; para afastar-se de contextos de catástrofes; para ir à procura de melhores oportunidades para as suas vidas, para partilhar projectos de vida e de fé... ou até por mero espírito de aventura e curiosidade científica. O resultado final é que o mundo se foi tornando numa espécie de ‘aldeia global’ onde vemos nos mesmos espaços geográficos gentes que vieram de outras terras, falam outras línguas e têm culturas muito diferentes.

Neste ano em que a Europa faz uma reflexão sobre os valores da pluriculturalidade, é urgente melhorar o acolhimento a pessoas que provêem de outros contextos culturais. Saber acolher outras culturas é uma atitude inteligente e aberta. Todos ganhamos com esta opção de fundo: quem chega a uma terra diferente da sua é acolhido e sente-se em casa; quem recebe fica mais rico com os valores que os recém-chegados partilham e vivem. Ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar e ninguém é tão rico que não tenha nada para receber. Este provérbio tão antigo e tão novo poderia ajudar a humanidade a abrir portas em vez que construir muros. É importante que a terra se transforme numa casa sem fronteiras, onde todos tenham lugar á mesa e não haja espaços de exclusão.

Os jovens de algumas Igrejas cristãs de Portugal vão celebrar em Leiria, a 25 de Outubro, o X Fórum Ecuménico Jovem e uma das oficinas é sobre este encontro de povos e culturas e será apresentada pela ‘Amigrante’, uma associação cultural que, em Leiria, junta portugueses e imigrantes que querem partilhar a vida e a cultura. São estes e outros gestos que constroem futuro, enriquecem a história e provam que saber acolher é um gesto que rasga horizontes e aproxima os povos. Os bons exemplos, nesta como noutras matérias, têm que ser ditos bem alto para mobilizar. Há que investir por aqui.»






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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cantáki – As Vozes da Missão em CD

O CD Cantáki, editado pela Fundação Evangelização e Culturas, em conjunto com as entidades de Voluntariado Missionário, já está à venda! O Cantáki pretende ser um retrato cantado das vivências missionárias protagonizadas por leigos no terreno.

O álbum é composto por 14 temas, todos da autoria de diferentes entidades de Voluntariado Missionário, à excepção do Hino, generosamente oferecido por Henrique Silva, membro da Banda Terceira Margem. Esta compilação conta ainda com a participação especial de Tó Cruz, vencedor do Festival da Canção Portuguesa 1995.

Os lucros desta edição revertem a favor dos projectos de Voluntariado Missionário, incrementados pelas diversas entidades, nos países em desenvolvimento.






Como adquirir

Para adquirir o Cantáki basta entrar em contacto com as entidades de Voluntariado Missionário (ver no site da FEC em Voluntariado Missionário – Entidades em Portugal) ou enviar um e-mail para anapatricia.fonseca@fecongd.org com a sua morada e encomenda.


Custo por unidade: 9€


O Cantáki propõe:

1. Hino ao Voluntariado Missionário, Henrique Silva

2. Parte e vai, Diálogos – Leigos SVD para Missão

3. Ser missionário, Juventude Hospitaleira

4. Eu sou Teu, Guard’África

5. Qual é a Tua?, Juventude Doroteia

6. Formosa Mãe da Alegria, Leigos Missionários da Consolata

7. Leve-Leve, Grupo Bússola

8. Ele nos deu a vida, Fidesco

9. Juntos nos caminhos da missão, Leigos Boa Nova

10. Leigos em missão, Leigos para o Desenvolvimento

11. Rumo a Ti, Grupo de Jovens JMV da Paróquia do Catujal

12. Amar como Tu, Grupo Missionário da Paróquia da Ramada

13. São vidas, Jovens Sem Fronteiras

14. Mestre, onde moras?, MTA – Companhia Santa Teresa de Jesus





As Vozes da Missão: Adelaide Pinto; Ana Baptista Batalha; Ana Lucas; Ana Melo; Ana Santos; Ângela Crespo; Bárbara Martins; Carina Brito; Cláudio Gonçalves; Constança Santos; Daniela Barreira; Diana Nunes; Diogo Guimarães; Elizabeth Santos; Fátima Martins; Filipa Carvalho; Filipa Santos; Fernando Santos; Joana Barbado; João Pedro Silva; Hélio Bernardo; Ilde Cabral; Isabel Jacobetty; Ricardo Santos; Rui Antunes; Rui Fernandes; Sérgio Cabral; Tiago Marques.







O Voluntariado Missionário conta com o seu apoio!


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Adultos rumo à escola

Após uma pausa para férias, o Luso Fonias regressou à antena no dia 20 de Setembro conduzido por Cristina Abranches de Almeida, a nova voz deste programa de encontro de vozes e culturas.

Para começar esta nova temporada fomos até à escola procurar saber o que está a ser feito na área da formação de adultos, já que a 8 de Setembro se celebra o Dia Internacional da Alfabetização.

Fala-se da importância da formação de adultos e da qualificação de profissionais, um dos objectivos estabelecidos pela União Europeia. Fala-se do reconhecimento e validação de competências que encaminhem os adultos para percursos de educação e formação, apresentando-se como “porta de entrada” para a qualificação de activos. No entanto, ainda há adultos perdidos nos percursos da alfabetização, sem saber que rumo tomar em direcção à escola.

Se já alguma vez pensou em retomar os estudos, em recuperar os anos perdidos e agarrar-se de novo aos livros para adquirir conhecimentos ou o reconhecimento das suas competências, não perca a entrevista ao Dr. José Alberto Leitão, Director do Departamento de Formação Profissional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Uma conversa sobre as apostas de Portugal na qualificação de adultos.



Na opinião do Pe. Tony Neves:

«Estive em Angola, lá bem no interior do planalto central, durante todo o mês de Agosto. Foi um regresso comovido às gentes e às terras que me acolheram como jovem missionário há quase 20 anos. Verifiquei que a reconstrução das estruturas se vai fazendo com os milhões que entram nos cofres do Estado vindos do petróleo e dos diamantes. Mas também pude perceber que, no plano humano e humanitário, há ainda muito que fazer. A saúde está mal, o nível de vida das pessoas é, em geral, muito baixo e a educação está quase votada ao abandono no interior de um país que a guerra arrasou e onde ninguém teve Escola séria nos últimos 30 anos.

É verdade que, por toda a parte, se vêem edifícios novos ou refeitos onde consta o nome de ‘Escola’. Este investimento em tijolo e cimento é vital e um bom ponto de partida para o desenvolvimento do nível académico das populações. Também é verdade que o Estado angolano está a preparar professores e a pagar os salários a quem lecciona, fenómeno recente e de consequências positivas para a Educação. Mas os professores que hoje aceitam dar aulas nas escolas do interior, lá onde nem sequer têm uma casa digna para morar, não têm qualificações e não estão à altura das responsabilidades que o governo lhes confia. E em pior situação estão os adultos e jovens que cresceram durante a guerra civil, nunca foram á escola e habituaram-se a sobreviver com os esquemas gerados em tempo de caos. São milhares e milhares as pessoas analfabetas em Angola.

A luta sem tréguas contra o analfabetismo não pode ser uma opção: é uma obrigação do Estado, com o apoio das Igrejas e outras entidades que trabalham pelo bem-estar do povo. Investir na educação é perceber que o futuro se desenha nos bancos das Escolas, na abertura à cultura, na aposta em tecnologias.

Sonho que, como na Europa, os governos do mundo inteiro vão dar o seu melhor à Educação, tendo como meta mínima a escolaridade obrigatória e tentando aumentar o número dos que conseguem obter um título universitário. O futuro da humanidade está na educação e na cultura. Em todos os lugares. Para todas as idades.»




Ouça este programa e os mais antigos na Telefonia

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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Luso Fonias, Agora SIM em FM

O programa radiofónico Luso Fonias, realizado pela Fundação Evangelização e Culturas em parceria com o Grupo Renascença, regressou à antena depois de uma breve pausa no Verão. Um regresso marcado pelo início das emissões na Rádio SIM, um novo canal lançado oficialmente no dia 30 de Setembro pela Emissora Católica Portuguesa.




Chegar directamente ao público com mais de 55 anos, que representa hoje 33% do universo dos potenciais ouvintes contabilizados para o cálculo das audiências de rádio, é o objectivo deste novo projecto do Grupo Renascença.




O Luso Fonias integra a grelha de programação da Rádio SIM, aos Sábados pelas 12h, e passará, assim, a ter emissão em FM para todo o país. Para consultar todas as frequências visite o site do canal em http://www.radiosim.pt/.




O programa conta agora com uma voz feminina na locução, a de Cristina Abranches de Almeida, um dos principais rostos deste novo canal, e apresenta uma estrutura idêntica à que nos tem acostumado desde há dois anos. Semanalmente um convidado conversa sobre um tema de actualidade, são difundidos trabalhos de diferentes rádios de países lusófonos, para além do espaço para música lusófona e os habituais comentários do Padre Tony Neves.




Mantém-se a colaboração da Rádio Ecclesia em Angola, Rádio Sol Mansi na Guiné-Bissau, Rádio Maria e Rádio Watana em Moçambique, Rádio Nova em Cabo Verde, Rádio Aparecida no Brasil, Rádio Jubilar em São Tomé e Príncipe. E mantém-se também a retransmissão do Luso Fonias por várias rádios locais em Portugal, num total de 20.




O Luso Fonias é um espaço privilegiado de intercâmbio e comunhão entre diferentes rádios que falam português, um programa que pretende ser um ponto de encontro entre vozes e culturas, através da abordagem de temas da actualidade social, económica, cultural e religiosa lusófona.

O blogue do Luso Fonias está de volta!


Depois de uma pausa para férias e de remodelações na nossa página, regressamos para mais encontros de vozes e culturas do espaço lusófono.

Esperamos que goste das mudanças. Pode entrar em contacto com a equipa do Luso Fonias através do e-mail lusofonias@gmail.com.

Contamos consigo!