segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

2010 - Ano Internacional da Biodiversidade


Neste ano, as Nações Unidas convidam-nos a reflectir sobre a importância da diversidade de espécies vegetais e animais que povoam o nosso planeta. Perante as ameaças que provocam a extinção de muitas espécies, é necessário tomarmos consciência do que cada um de nós pode fazer para ajudar a preservar a natureza.

Para nos falar sobre “Biodiversidade”, o Luso Fonias contou com a participação de Susana Fonseca, Presidente da Direcção Nacional da Quercus.





Na opinião do P. Tony Neves:


«Quis a ONU que 2010 fosse também o Ano Internacional da Biodiversidade. Digo ‘também’ porque, como já aprofundamos num programa anterior, este ano é dedicado ao combate à pobreza e exclusão social.
A biodiversidade é uma das imagens de marca da riqueza que o nosso mundo tem. O Criador conseguiu pôr na natureza milhares e milhares de espécies que, ora vão evoluindo e ganhando direito á sobrevivência, ora vão sendo atacadas e desaparecem. Sempre que morre uma espécie, a natureza fica mais pobre. E, convencidos de que todas as espécies têm uma missão a cumprir, então a sua extinção leva a que algo fique por fazer.
A evolução das ciências da natureza, a par das facilidades de penetrar em espaços físicos difíceis de lá entrar (florestas equatoriais, fundos do mar, picos das altas montanhas...) permitiu aos cientistas reconhecer quase todas as espécies existentes sobre a face da terra. E mais: deu para eles perceberem a quantidade de espécies que, devido a numerosos factores, estão em vias de extinção. Com os meios de que hoje dispomos, também é possível elaborar estratégias que evitem o desaparecimento de algumas das espécies ameaçadas, sendo necessárias algumas medidas políticas, sobretudo de carácter ambiental. A reunião que congregou governantes do mundo inteiro em Copenhaga, queria levar os líderes políticos a decisões corajosas de carácter ecológico. Mas a verdade é que os interesses económicos têm esmagado a vontade políticas de trabalhar a favor de um planeta mais saudável. E, desta forma, a biodiversidade tem sido atacada, estando em perigo o futuro do próprio planeta.

Em Portugal, o caso mais típico de defesa de espécies em vias da extinção é a do lince da serra da Malcata, no interior norte. Em Angola, tenta-se preservar a palanca preta. Falamos de espécies animais de médio ou grande porte. Mas há que continuar a investir na defesa de todas as espécies, muitas delas quase invisíveis, mas com uma missão a cumprir.»





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