segunda-feira, 5 de julho de 2010

Missionários a Caminho










De acordo com os dados revelados recentemente pela Fundação Evangelização e Culturas, durante este ano de 2010 já partiram ou ainda irão partir 360 voluntários para os diversos países de missão. Movidos pela ousadia e pela coragem de contribuirem para um desenvolvimento global mais justo e fraterno, estes voluntários entregam generosa e gratuitamente um período mais ou menos longo das suas vidas para que outros possam também melhorar as suas condições de vida.
Para nos falar sobre voluntariado missionário, o Luso Fonias conta com a presença da Ana Patrícia Fonseca da Fundação Evangelização e Culturas e da Liliana dos Leigos Missionários Combonianos.










Na opinião do P. Tony Neves:




«São muitas e muitos os que estão de malas aviadas e vão partir em Missão. Num tempo acusado de muito egoísmo, é provocador ver tanta gente, sobretudo jovens, querer ir ao encontro de outros povos para falar de Cristo e, de acordo com as suas competências profissionais, dar uma pequena colaboração na construção de um mundo mais humano e mais cristão.
Na hora da publicação das estatísticas, prefiro focar mais a minha reflexão nas orientações que os Bispos Portugueses acabam de dar, em carta Pastoral, sobre o impulso missionário que é urgente dar à Igreja.
Dizem os Bispos que os sinos já não marcam o ritmo da vida das pessoas. É urgente anunciar o Evangelho. É fundamental a opção pelos mais pobres. Portugal é espaço de Missão. A Igreja local é o sujeito primeiro da Missão. Há que apostar mais na pastoral juvenil. Há que trabalhar á imagem do Bom Pastor. A igreja tem de se abrir mais ao Espírito Santo e partir ao encontro dos corações.
Parece óbvio que ninguém ama o que não conhece nem anuncia aquilo que não sabe ou em que não acredita. Os Bispos dizem que o ‘amor excessivo’ de Deus por nós exige-nos uma dedicação radical ao seu anúncio. Nos tempos que correm, não bastam discursos, não basta reformar estruturas. É preciso ir mais longe e mais fundo e converter a nossa vida aos valores do Evangelho, sabendo que tal exige remar contra a corrente. Também não é suficiente a pastoral de manutenção do que já temos: é preciso partir em missão. Há aqui um duplo apelo à espiritualidade (há que aprofundar pela oração as razões da nossa fé) e à disponibilidade para partir onde o Espírito nos levar. O ideal era atingir objectivo que aparece retratada na oração final sobre Maria: a Igreja deve ser uma Casa grande, abertas e feliz, átrio de fraternidade’.
Felicito quantos partem em Missão e, sobretudo, mantenho acesa a esperança de que, com esta Carta Pastoral, a Missão vai sentir um novo dinamismo em Portugal, com consequências em todo o mundo onde os missionários portugueses partilham a fé e a vida das populações a quem são enviados.»







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