quarta-feira, 4 de agosto de 2010

IX Encontro dos Bispos Lusófonos














No início deste mês de Julho, reuniram-se em São Tomé e Príncipe, os Bispos representantes das Conferências Episcopais dos Países Lusófonos. Este é já o nono encontro que este ano teve como tema “A acção da Igreja na luta contra a pobreza nos países lusófonos”.
Para nos falar sobre esta iniciativa, o Luso Fonias de hoje conta com o testemunho do Padre José Maia, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Evangelização e Culturas, entidade promotora deste encontro.










Na opinião do P. Tony Neves:




«A tradição já vem de longe e os Bispos que representam os países lusófonos encontraram-se, mais uma vez. A Ilha de S. Tomé foi o local escolhido para receber o evento, de 2 a 9 de Julho, que contou com os representantes máximos das Igrejas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor.
É bom que se saiba que, ainda antes de existir a Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa (CPLP), já os Bispos lusófonos se reuniam. O objectivo era partilhar experiências de pastoral e formas de intervenção na vida do dia a dia das populações destes países que falam português e estão espalhados pelo mundo inteiro.
Une estas Igrejas uma longa história comum e a língua oficial. E mais: do tempo que houve uma Igreja Mãe (Portugal) e muitas Igrejas filhas (todas as outras) passamos para uma nova era onde temos apenas e só Igrejas Irmãs. E nesta fraternidade carimbada com o selo do Evangelho, os compromissos são os mesmos: tornar o mundo mais fraterno e mais humano, anunciando a Boa Nova de Jesus Cristo, organizando as comunidades e animando-as. Assim, em Macau como em Brasília, testemunhar o Evangelho de Cristo é desafio comum.
Não é fácil medir resultados. Mas, por exemplo, no que diz respeito a uma maior partilha de agentes de pastoral (Padres, irmãs e Leigos), é visível o caminho feito. Também é notável a partilha económica entre Igrejas com mais capacidade financeira e outras com reais dificuldades económicas para formar os seus agentes de pastoral e cumprir a sua missão.
Há gestos que falam alto. Por exemplo, quando o Papa veio a Portugal, todas as Igrejas lusófonas foram convidadas e estiveram representadas. Este e outros sinais visíveis mostram o caminho já realizado e a comunhão que existe no espaço lusófono.
Sem querer forçar resultados palpáveis, faz sentido continuar a construir pontes entre estas Igrejas que rezam em Português e trabalham no espaço lusófono.»







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