Vivemos num tempo onde o consumo muitas vezes prevalece, mas é importante lembrarmo-nos que o verdadeiro espírito do Natal está na solidariedade e amor pelo próximo.
O Luso Fonias de 6 de Dezembro de 2008 esteve à conversa sobre Presentes Solidários. Fomos procurar saber como podemos lutar contra a pobreza e ao mesmo tempo viver um Natal mais solidário.
Em estúdio esteve o Emanuel Oliveira, responsável pela campanha Presentes Solidários que a Fundação Evangelização e Culturas lança pelo terceiro ano consecutivo, e a Daniela Costa, que foi voluntária em Timor-Leste e actualmente colabora com os Irmãos de S. João de Deus.
Na opinião do Pe. Tony Neves:
«As sociedades de consumo são demolidoras em relação à partilha solidária. Obrigam-nos a comprar coisas e mais coisas e o espaço para uma gratuidade verdadeira quase não existe. Mesmo algumas campanhas que nos aparecem na TV e jornais associadas a grandes empresas têm muito de interesseiro e são feitas para promover as marcas... mesmo que, por arrastamento, caiam algumas migalhas nas instituições que dizem querer apoiar.
Ora, a lógica dos Presentes Solidários lançados pela Fundação Evangelização e Culturas (FEC) é bem diferente. Quem dá, dá mesmo e oferece algo de fundamental para a vida das pessoas beneficiárias e não ganha nada, para além da alegria interior de quem sente que ajudou o mundo a ser um pouquinho mais humano e mais fraterno. E já é muito!
Desde a primeira hora, aderi a esta campanha e tenho arrastado algumas pessoas para ela. A minha comunidade tem 20 pessoas e, ano após ano, habituámo-nos à ideia de que os presentes da noite de Natal que recebemos... são para dar a quem mais precisa. E até fazemos festa com eles, uma vez que temos missionários que já trabalharam em quase todos os países lusófonos e este é um bom pretexto para lhes ser atribuída uma prenda ligada à terra onde deram o seu melhor.
Há ainda a salientar o aspecto pedagógico: se as prendas costumam ser objectos para aumentar a nossa posse e até algum egoísmo (são nossas!), os Presentes Solidários são para quem mais precisa. A sua atribuição é um pretexto excelente para tomar conhecimento de algumas situações de carência grave que afecta irmãos nossos por esse mundo fora.
Para este Natal 2008, já decidimos cá em família: vamos encomendar dois presentes de cada qualidade: duas chapas de zinco para Angola; um passe escolar para Cabo Verde; um filtro de água para o Brasil; um kit de construção para Timor-Leste; uma mochila e um estojo para S. Tomé e Príncipe; uma maleta de parto para a Guiné-Bissau e um cobertor para Moçambique. E, cá em casa, vamos ficar todos mais quentinhos neste Natal.»

Em estúdio esteve o Emanuel Oliveira, responsável pela campanha Presentes Solidários que a Fundação Evangelização e Culturas lança pelo terceiro ano consecutivo, e a Daniela Costa, que foi voluntária em Timor-Leste e actualmente colabora com os Irmãos de S. João de Deus.
Na opinião do Pe. Tony Neves:
«As sociedades de consumo são demolidoras em relação à partilha solidária. Obrigam-nos a comprar coisas e mais coisas e o espaço para uma gratuidade verdadeira quase não existe. Mesmo algumas campanhas que nos aparecem na TV e jornais associadas a grandes empresas têm muito de interesseiro e são feitas para promover as marcas... mesmo que, por arrastamento, caiam algumas migalhas nas instituições que dizem querer apoiar.
Ora, a lógica dos Presentes Solidários lançados pela Fundação Evangelização e Culturas (FEC) é bem diferente. Quem dá, dá mesmo e oferece algo de fundamental para a vida das pessoas beneficiárias e não ganha nada, para além da alegria interior de quem sente que ajudou o mundo a ser um pouquinho mais humano e mais fraterno. E já é muito!
Desde a primeira hora, aderi a esta campanha e tenho arrastado algumas pessoas para ela. A minha comunidade tem 20 pessoas e, ano após ano, habituámo-nos à ideia de que os presentes da noite de Natal que recebemos... são para dar a quem mais precisa. E até fazemos festa com eles, uma vez que temos missionários que já trabalharam em quase todos os países lusófonos e este é um bom pretexto para lhes ser atribuída uma prenda ligada à terra onde deram o seu melhor.
Há ainda a salientar o aspecto pedagógico: se as prendas costumam ser objectos para aumentar a nossa posse e até algum egoísmo (são nossas!), os Presentes Solidários são para quem mais precisa. A sua atribuição é um pretexto excelente para tomar conhecimento de algumas situações de carência grave que afecta irmãos nossos por esse mundo fora.
Para este Natal 2008, já decidimos cá em família: vamos encomendar dois presentes de cada qualidade: duas chapas de zinco para Angola; um passe escolar para Cabo Verde; um filtro de água para o Brasil; um kit de construção para Timor-Leste; uma mochila e um estojo para S. Tomé e Príncipe; uma maleta de parto para a Guiné-Bissau e um cobertor para Moçambique. E, cá em casa, vamos ficar todos mais quentinhos neste Natal.»
Ouça este programa e os mais antigos na Telefonia
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A campanha termina no Dia de Reis.
Ainda vai a tempo de encomendar o seu Presente Solidário!
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