domingo, 11 de janeiro de 2009

Presépios do dia-a-dia

O Luso Fonias especial de Natal dedicou a sua emissão aos “Presépios do Dia-a-Dia”. Como podemos dar a conhecer o Menino Jesus e ajudar a que cada Leonor Amealum construa o seu próprio presépio, foi o que procurámos saber no programa de 20 de Dezembro de 2008. Em estúdio esteve Leonor Ameal da coordenação do projecto “Presépio na Cidade”.



Na opinião do P. Tony Neves:

«Vem aí o Natal, com a velocidade do costume, não dando tempo suficiente para o preparar a sério. E tudo ajuda como aviso de que o Natal está à porta: as luzes que se acendem e apagam em todas as árvores e lojas; as canções cujas melodias já não enganam; a publicidade de ocasião que nos convida a comprar tudo e mais alguma coisa; o cheiro a um 13º mês de salário para podermos gastar um pouco mais que o costume. Mas, como noutras coisas e situações da vida, falta quase sempre o essencial: o presépio com o Menino que nasce na história e no coração de cada pessoa.
O presépio é das expressões plásticas mais fantásticas da história da humanidade. Tenho visto muitos, de todas os tamanhos e géneros artísticos, com sensibilidades culturais de todo o mundo. Mas, o essencial está lá: aquele menino, mais branco ou mais negro, com mais ou menos roupa, mais ou menos sorridente ali está, na simplicidade do presépio, a dizer à humanidade que chegou para ficar e que traz uma proposta de felicidade que marcará a diferença. E marcou. E marca, quando queremos aceitar o desafio das suas bem-aventuranças, a força transformadora do seu Evangelho, a coragem das suas atitudes de opção pelos pobres.

Ir até ao presépio de Belém desinstala. Basta perguntar aos magos os quilómetros que foi preciso fazer, as dificuldades que ultrapassaram, as ciladas de Herodes que tiveram que contornar. Mas ir ao presépio de Belém traz a frescura de uma visita à fonte do bem e da verdade, da justiça e da paz.

Em tempo de Natal, abramos o coração à festa desta Menino que nasce no coração da humanidade e está disposto a fazer caminho connosco, se nós quisermos, Sem forçar. Mas vale a pena a coragem de o deixar entrar nas nossas casas, de construir presépios nos nossos quotidianos. Um Santo e Feliz Natal para todos.»




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