segunda-feira, 19 de maio de 2008

Família: semear o futuro

A 15 de Maio celebra-se o Dia Internacional das Famílias, um dia que serviu de mote ao tema do Luso Fonias de 4 de Maio.

Segundo D. Manuel Pelino, Bispo de Santarém, «A família é o seio do amor fundamental, que está na origem de todas as outras experiências e formas de amor, com que toda a gente sonha e de que toda a gente precisa. Por isso, a família é a comunidade fundamental na vida das pessoas e das sociedades».

Um programa dedicado ao papel da família do século XXI, que contou com a presença da Dra. Ana Cid Gonçalves, Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas. Casada há 20 anos e mãe de quatro filhos. Um deles esteve também na nossa companhia, foi o António Cid Gonçalves que tem 18 anos.



Segue o comentário do Pe. Tony Neves:

«A morte recente do Cardeal Lopez Trujillo fez correr rios de tinta sobre a família. Ele foi, até agora, o presidente do Conselho Pontifício para a Família e é o rosto mais visível da Igreja Católica para as questões ligadas a esta instituição familiar. É muito difícil falar hoje de família, uma vez que são tantas as formas de constituição e reconstituição que o mundo anda todo baralhado. Sobretudo com o aumento em massa dos divórcios e novas núpcias, aliado ao facto de haver muitas pessoas em união de facto (já para não referir as uniões homossexuais), o panorama familiar está em tempo de mudanças profundas e radicais que ninguém sabe aonde vamos chegar.

A família devia ser o lugar onde o futuro se semeia, com segurança e bem-estar. Ali, todos deviam encontrar um espaço de ternura e felicidade, base fundamental para enfrentar, fora de casa, todas as circunstâncias que o dia-a-dia reserva, nem sempre positivas.

Reaparece, pouco a pouco, a urgência de se construírem famílias com projecto. Ou seja, não faz sentido avançar para uma vida em comum sem se ponderar bem as consequências de tão importante decisão. Não se avança para a geração de um filho quando não parecem estar reunidas as condições de estabilidade que garantam algum futuro à criança que vai nascer desta união.

Mas, sobretudo na Europa, instalou-se uma onda de egoísmo tal que muitas pessoas preferem ir gozando a vida sem correr o risco e assumir a responsabilidade de fazer crescer a família humana. Há que semear o futuro com um presente responsável. E a família joga aqui um papel decisivo.»



Ouça este programa e os mais antigos na Telefonia

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