terça-feira, 11 de novembro de 2008

Por uma notícia sobre o desenvolvimento

O artigo 1º do Estatuto do Jornalista diz que: «são considerados jornalistas aqueles que, como ocupação principal, permanente e remunerada, exercem funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou Joaquim Francoopiniões, através de texto, imagem ou som, destinados à divulgação informativa pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por outra forma de difusão electrónica».

O Luso Fonias de 25 de Outubro foi procurar saber um pouco mais sobre a actividade de um jornalista e os desafios que estes profissionais enfrentam no seu dia-a-dia. Não perca a entrevista ao jornalista Joaquim Franco que nos falou da sua experiência.



Na opinião do Pe. Tony Neves:

«Depois do grande Dia Missionário Mundial, vem a propósito uma reflexão sobre a relação entre a Comunicação Social e o desenvolvimento dos povos, sobretudo dos mais pobres. Por isso, quero, como jornalista e missionário, deixar algumas convicções da minha vida sobre a missão que a comunicação social pode e deve desempenhar:

É Missão para a Comunicação Social de inspiração cristã amplificar os gritos dos pobres, ser a vez e a voz dos sem voz e sem vez, colocar o seu coração a bater ao ritmo do coração do povo, sobretudo dos mais excluídos. Assim, apresento, em flash, dez desafios:

1. Formar os leitores, telespectadores e ouvintes para os valores humanos e cristãos, de modo a que se tornem cidadãos mais responsáveis e, assim, menos manipuláveis;

2. Amplificar os princípios sociais da Igreja, gravados no compêndio publicado pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz;

3. Dar voz a todas as iniciativas consideradas proféticas na medida em que defendem as grandes causas da humanidade;

4. Dar grande lugar ao anúncio dos direitos humanos e à denúncia das suas violações;

5. Ajudar a construir uma sociedade onde os cidadãos contem, onde a liberdade e a democracia não sejam palavras de dicionário;

6. Dar voz às populações que querem ver amplificados os seus gritos contra as injustiças de que são vítimas;

7. Incentivar a escolarização e o acesso das populações à cultura e às novas tecnologias;

8. Elevar o nível cultural e ético do povo, pelos temas aprofundados, pelos debates realizados, pela música e outras formas de expressão cultural;

9. Combater e denunciar toda e qualquer forma de corrupção;

10. Lutar contra a info-exclusão, o que deverá constituir uma das missões da Igreja hoje, em nome da justiça e do Evangelho.»




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