quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O futuro das energias, as energias do futuro

As actividades realizadas pelo homem correspondem a uma determinada utilização de energia. Por outro lado, a essa utilização de energia estão associados impactos ao nível ambiental, social e económico que, na maior parte das vezes, afectam o desenvolvimento sustentável. Ou seja, o desenvolvimento que permite às gerações presentes suprirem as suas necessidades, sem comprometerem a capacidade das gerações futuras fazerem o mesmo.

O Luso Fonias de 23 de Setembro esteve à conversa sobre “O futuro das energias, as energias do futuro”. Saiba que projectos estão a ser desenvolvidos e o que podemos fazer para pouparmos energia. Em estúdio esteve o Dr. Alexandre Fernandes, Director-Geral da ADENE – Agência para a Energia. Qual o futuro das energias? E quais as energias do futuro?



Segue o comentário do Pe. Tony Neves:

«O mundo inteiro está atado de pés e mãos aos produtores de petróleo porque tudo, ou quase, depende deste ouro negro. Mas convém não esquecer que se trata de uma energia não renovável que, por isso mesmo, tem os dias contados.

Estamos a entrar numa nova era energética marcada por um forte investimento naquelas que são apelidadas de energias alternativas. Parece um regresso ao passado, mas parece mais correcto dizer que é um olhar para o futuro. O vento e a água parecem estar de regresso à história como forças naturais capazes de fazer girar o mundo.

Há dias, num jantar, um alto funcionário do ministério da economia me falava das enormes vantagens do grande parque eólico que se está a instalar em todo o Portugal. Os grandes geradores eólicos criam electricidade a partir do vento. Também estão a ser instalados muitos painéis solares. Pouco a pouco, o petróleo vai tendo concorrentes à altura para o ir substituindo. E as energias alternativas têm outra grande vantagem em relação ao petróleo: não são poluentes. Esta questão ambiental está também a ser tomada muito a sério, porque a casa comum de todos, a Terra, é hoje um planeta ameaçado.

Olhando ao conjunto do nosso espaço lusófono, nota-se que sol e vento são forças da natureza que não faltam por estas paragens. Por isso, há que investir na qualidade de vida das pessoas e na criação de boas condições energéticas para que todas as empresas sejam competitivas e atinjam os objectivos que se propõem.»



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