terça-feira, 6 de novembro de 2007

Recordar Idalina Gomes

Um ano depois da morte da missionária portuguesa, os Leigos para o Desenvolvimento assinalam a data com celebrações eucarísticas







Faz hoje um ano que Idalina Gomes, uma leiga missionária portuguesa, e o Pe. Waldyr dos Santos, brasileiro, foram assassinados em Moçambique.




A missionária portuguesa encontrava-se ao serviço da Organização Leigos para o Desenvolvimento, que não querem deixar passar esta data. Assim, vão ser celebradas eucaristias nos vários núcleos regionais:

Lisboa, na Igreja do Colégio S. João de Brito, pelas 20h.

Em Coimbra, na Capela do CUMN - Centro Universitário Manuel da Nóbrega (Rua José Falcão 4 - Rua da Secretaria Geral, junto à Biblioteca Joanina), pelas 19h
No Porto, na Capela do CREU-IL - Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loyola (Rua Oliveira Monteiro, 562) , pelas 19h15.

Em Braga, na Capela do CAB - Centro Académico de Braga (Pç. da Faculdade, 16), pelas 19h15.

Os Leigos para o Desenvolvimento convidam a estar presentes e que se queiram associar através da oração.

No próximo Sábado, dia 10, será celebrada a Eucaristia, em Aguiar da Beira - de onde Idalina Gomes era natural - pelas 15h. A família da missionária estará presente e convida todos os que queiram unir-se a eles.




A Organização Leigos para o Desenvolvimento, toda sua edição do mês de Novembro, a Idalina Gomes. Hilário David, Presidente da direcção escreve na publicação que “um ano depois, queremos recordar uma vida que se deu totalmente aos outros. E ao recordá-la, tornamos presente o sentir e agir de tantos que já partiram ou que querem continuar a partir abraçando este projecto de ser LD”.

Idalina Gomes, uma leiga missionária portuguesa, encontrava há um ano, a trabalhar na Missão da Fonte Boa, situada numa zona remota da província de Angónia, a mais de 200 quilómetros de Tete, capital da província com o mesmo nome, junto da fronteira com o Malawi, quando foi assassinada a 6 de Novembro de 2006. Estava ao serviço da Organização “Leigos para o Desenvolvimento”.

A jovem missionária era natural de Aguiar da Beira. Morreu na sequência de um ataque levado a cabo por um grupo armado, na residência jesuíta onde se encontrava. Na ocasião foi ainda assassinado o Pe. Waldyr dos Santos, brasileiro de 69 anos, tendo ficado feridos outros dois religiosos.




Em julgamento

Os suspeitos do crime começaram a ser julgados em Agosto último.
Em tribunal, onde está a ser julgado o “Crime da Fonte Boa”, os seis arguidos ouvidos nas audiências negaram as acusações do Ministério Público (MP). Dois cidadãos do Malawi, também suspeitos de envolvimento no duplo homicídio, são julgados à revelia por se encontrarem a monte.

Os seis arguidos, terão cometido, em co-autoria, os crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio, ofensas corporais, furto qualificado e simples e de associação criminosa, segundo a acusação, citada pelo jornal moçambicano ‘Notícias’.
O MP considera como circunstâncias agravantes “o facto de o grupo ter agido de forma premeditada, por mais de duas pessoas, com recurso a arrombamento, em lugar sagrado e a coberto da escuridão da noite”, e realça ainda que estavam em “superioridade em relação às vítimas, considerando a idade, sexo e posse de arma”.





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