segunda-feira, 18 de junho de 2007

Fátima – 90 Anos depois

Foi a 13 de Maio de 1917. Três crianças pastavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, quando por volta do meio-dia, depois de rezarem o terço, foram surpreendidos por uma luz brilhante. Foi a primeira aparição de Fátima.

Passaram 90 anos. Mas milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, num montante anual de quatro milhões, seguem rumo até Fátima.

O Luso Fonias de 13 de Maio esteve à conversa com Nuno Prazeres, do Apostolado Mundial de Fátima, sobre a actualidade da mensagem de Fátima e o significado das aparições 90 anos depois.



Segue o comentário do Pe. Tony Neves:

«Foi naquele 13 de Maio de 1917 que Nossa Senhora apareceu, pela primeira vez a três crianças, Lúcia, Jacinta e Francisco. Fátima bem depressa se tornou centro de peregrinações. Milhões e milhões de pessoas, ao longo destes 90 anos, transformaram a Cova da Iria no altar do mundo.

Que faz correr tanta gente a Fátima? Talvez a simplicidade e a força da Mensagem que Nossa Senhora ali foi levar. Ela só pediu oração e mudança de vida para que a paz chegasse ao mundo. Recordemos que a Europa estava mergulhada na sangrenta I Grande Guerra Mundial.

Hoje, Fátima é o coração do Portugal católico. Situada ao centro do País, com a auto-estrada nº 1 a passar á porta, é local escolhido para boa parte dos eventos importantes que marcam a actualidade da Igreja. Tem grandes estruturas de acolhimento e tem a marca simbólica das Aparições.

Os Papas Paulo VI e João Paulo II integraram o Santuário de Fátima no Roteiro das suas viagens apostólicas. J. Paulo II foi a Fátima contar o terceiro segredo, aplicado a si mesmo, e beatificar a Jacinta e o Francisco.

Com a morte da Irmã Lúcia fechou-se uma página na história destas Aparições. Agora, o Santuário vive da memória, dos escritos, da espiritualidade, da teologia, da fé vivida de multidões de pessoas que, vindas de todo o mundo, ali rezam e depositam aos pés de Maria as suas alegrias e angústias.

90 Anos são pretexto para grandes eventos, desde congressos a grandes momentos de peregrinação. Mas estas nove décadas provaram que as estruturas existentes já não respondiam às exigências do Santuário. E, por isso, será inaugurada a Igreja da Santíssima Trindade.

Fátima já representa muito para Portugal e para o mundo. Há que manter a lucidez que se exige para que este ‘Altar do Mundo’ seja um espaço sério de espiritualidade, de encontro com o divino, de aprofundamento da fé e da Missão.»




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